
Foram avaliados 139 países. Os dez melhores classificados, pela ordem, foram: Suíça, Alemanha, França, Áustria, Suécia, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Cingapura.
A pontuação brasileira, que alcançou 4,36 em uma escala de um a sete, foi praticamente a mesma do ano de 2009 (4,35), no ranking anterior mais recente, e o Brasil ficou no 45o lugar, entre 133 países.
Desta vez, embora com tanta visibilidade – por força, inclusive, dos eventos programados para os próximos anos (Copa e Olimpíadas) que lhe conferem um status especialíssimo, o Brasil recebe um golpe até inesperado. Os dados do Fórum Econômico do Turismo Global indicam que o país foi ultrapassado por outros que obtiveram ganhos mais expressivos no setor turístico, como o México e Porto Rico.
No ranking das Américas o Brasil está em sétimo lugar. Fomos o de melhor pontuação entre os recursos naturais, com a fauna considerada a mais rica do mundo, e 23o. lugar nos recursos culturais, com muitos lugares considerados patrimônio da humanidade e os reforços da ênfase dada à sustentabilidade ambiental (29o. posto do ranking).
Até de forma surpreendente, o ítem segurança melhorou de forma considerável comparado com sua última avaliação, enquanto no panorama de transportes o rodoviário segue sob a condição de subdesenvolvido, com a qualidade de rodovias, portos e ferrovias necessitando de urgentes melhorias.
No relatório sobre o setor aéreo, o documento diz que “o Brasil continua a sofrer com a baixa competitividade de preços, atribuída em parte a altas taxas aeroportuárias e sobre os bilhetes aéreos, e o nível fiscal em geral. Além disso, o ambiente de ngócios não´é propício para o desenvolvimento do setor, com regras restritivas para os investimentos externos, os longos prazos para abrir uma empresa e requerimentos de certa maneira restritivos à abertura de negócios no setor de turismo."
Fato é que o desempenho brasileiro poderia (e deveria) ser melhor. Considerando todos os itens, indicativos e possibilidades, continuamos bem aquém de um posicionamento efetivo diante de um setor que responde por 9,2% do PIB global e 4,8% das exportações do planeta.
Antonio Euryco
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