domingo, 17 de janeiro de 2010

GOL COMEMORA 9 ANOS ENCOSTANDO NA LIDERANÇA DO MERCADO BRASILEIRO

Em 2009 o mercado doméstico da aviação regular continua liderado pela Tam, que deteve 45,6% de participação – em 2008, a companhia teve 50,4%. A Gol permanece na vice-liderança, mas encosta na líder: cravou 41,37% de participação em 2009, contra 42,38% em 2008. As estatísticas são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que divulgou hoje os Dados Comparativos Avançados consolidados para 2009.

Em terceiro lugar, ocupa a Webjet, que somou 4,46% de participação, contra 2,46% em 2008; logo após vem a Azul, com 3,82% (contra 0,03%), em quarto lugar; a OceanAir, com 2,54% (contra 2,79%), em quinto lugar; e a Trip, com 1,5% (contra 1,13%), em sexto lugar

FONTE: PORTAL PAN-ROTAS

BNDES TERÁ LINHA DE CRÉDITO DE 1 BILHÃO EM HOTELARIA


A Matriz de Responsabilidade entre governo federal, prefeituras, governos estaduais e clubes cujos estádios sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 foi assinada no dia 13, às 17h, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, participou da cerimônia para lançar a linha de crédito do BNDES no valor de R$ 1 bilhão, para reforma, ampliação e construção de hotéis. Este projeto é fruto de uma articulação do MTur para expandir a capacidade hoteleira do País e atender as demandas da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

HOSPEDAGENS EM REPÚBLICAS EM MINAS GERAIS PODEM SER PROIBIDAS


Este ano o Promotor do Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma ação para proibir as repúblicas estudantes de hospedar turistas, essas hospedarias promovem festas e organizam blocos nessa época do ano, isso decorre por que das 300 repúblicas estudantis existentes, 58 são federais, o que é considerado que o patrimônio público é utilizado para o lucro. Dessa maneira um acordo está sendo discutido entre as Repúblicas e o Ministério Público, para que o carnaval não acabe, nós do blog esperamos que dessa maneira o carnaval nessas ruas históricas, sejam feitas de forma cosciente para que os prédios históricos não sofram, inclusive concordamos com uma das clausulás do documento que o dinheiro arrecado seja investido na propria reforma das instalações.

FONTE: PORTAL G1 

ENRENDO DO DAS ESCOLAS DE SAMBA DO CARNAVAL - ESPECIAL

GALERA, HOJE IREMOS MOSTRAR UM ESPECIAL DO CARNAVAL CARIOCA, DEVIDO A FALHA NA INTERNET O ESPECIAL SOBRE SÃO PAULO SERÁ CANCELADO E A ÚLTIMA REPORTAGEM SOBRE BELÉM, FOI ADIADA ATÉ A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA... AGRADECEMOS A COMPREENSÃO.

AGORA IREMOS MOSTRAR O ENRENDO DAS ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO, ONDE É REALIZADO O MAIOR CARNAVAL DO MUNDO, ESPECIAL INSPIRADO NO ESPECIAL DO SITE G1.

UNIÃO DA ILHA:A União da Ilha do Governador volta ao Grupo Especial em 2010, depois de oito anos no Grupo de Acesso, com o enredo "Dom Quixote de La Mancha, o cavaleiro dos sonhos impossíveis", em busca de seu primeiro título no carnaval carioca. A agremiação é a primeira escola do Grupo Especial a entrar na Sapucaí neste ano. Ela desfila no dia 14 de fevereiro, às 21h.
A carnavalesca Rosa Magalhães aceitou o trabalho na escola esse ano e vai levar para a Sapucaí sete carros alegóricos, 35 alas e cerca de 3.500 componentes - entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Simone Pereira e Alex Pedreira - para apresentar o romance
A obra de Miguel de Cervantes foi publicada em dois volumes em 1605 e 1615 e é uma paródia sobre os romances de cavalaria espanhóis muito disseminados à época. No livro, um pobre fidalgo perde a razão nas leituras desses romances e decide encarar o mundo imitando seus heróis de cavalaria. Dom Quixote, nome que elege para si, nomeia seu velho cavalo de Rocinante e elege como sua bela donzela Dulcinea del Toboso – uma simples camponesa, a quem via como dama nobre. Sancho Pança é seu aliado nas diversas aventuras que começa a enxergar pelo mundoA carnavalesca diz que não há como falar sobre a obra de Cervantes, ou de seu personagem principal, Don Quixote de La Mancha, separadamente. Para ela, o público só pode conhecer os dois juntos.

"O público não conhece a obra, mas já ouviu falar sobre as aventuras mais famosas. Eles sabem que ele atacou um exército e que era um cavaleiro, mas não sabem por que. O que nós queremos é justamente mostrar os motivos que o levavam a fazer isso", contou a carnavalesca.
Por ser uma obra extensa, composta por 126 capítulos e inúmeros delírios, Rosa decidiu apresentar em 2010 as fantasias mais conhecidas. "A história dos moinhos gigantes, ou quando ele vê um rebanho e pensa que é um exército, são aventuras famosas. A história é muito simples, e a letra do samba também explica muito bem", afirma.
A versão final do samba, de autoria de Grassano, Gabriel Fraga, Márcio André Filho, João Bosco, Arlindo Neto, Gugu das Candongas, Marquinho do Banjo, Barbosão, Ito Melodia e Léo da Ilha, foi uma fusão de dois sambas e será interpretado por Ito Melodia.
Nas incursões do herói, suas fantasias e delírios acabam sempre sendo desmentidos pelo real. E está justamente aí o mérito de Dom Quixote, afinal ele não desiste e persiste em busca de seus sonhos.
"O objetivo principal do enredo é 'você não deve desistir dos seus sonhos'. Estamos em um momento em que as pessoas estão sem ideais. Mostrar um herói, mesmo que louco, que luta por seus ideais é um exemplo", conclui.


IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE: A Imperatriz Leopoldinense é dona de oito campeonatos do carnaval carioca, mas está também há oito anos sem conquistar um título. O carnavalesco Max Lopes garante que 2010 será um ano de grandes mudanças. Com o enredo "Brasil de todos os deuses", a verde e branco vai mostrar a formação religiosa do país, com toda sua mistura e harmonia e tentar garantir seu nono título no carnaval carioca.
O carnavalesco contou que o objetivo não é mostrar quais são e como funciona cada religião que compõe essa miscigenação. Mas sim, mostrar a evolução desse encontro. Desde a chegada de uma religião diferente, o choque com as que existiam, até o momento atual - exaltando o fato de o país não viver uma guerra religiosa.

Por manter esse olhar anticonflito é que a escola acredita que o tema, por mais que possa parecer, não vai levantar polêmicas. "Meu foco é na fé; e a fé é algo universal, não tem por que gerar discussões. Cada um acredita em uma coisa, mas a fé não muda", diz.
O carnavalesco volta à escola em 2010, depois de 20 anos afastado, prometendo mudanças radicais. "Com certeza a minha marca no carnaval do ano que vem vai estar nas cores. O próprio colorido, a divisão cromática da escola. Cada setor vai ter um predomínio. Isso vai ser a maior diferença que estou trazendo, sem dúvida", conta.
A escola é a segunda a desfilar no dia 14 de fevereiro, às 22h05. Segundo o diretor de carnaval Wagner Araújo, a agremiação vai apresentar, durante 80 minutos, 46 alas, cada uma com uma média de 80 a 100 pessoas, chegando a um número final de aproximadamente 3.800 componentes, entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ubirajara e Veronica. O samba, cantado por Dominguinhos do Estácio, é considerado pelo carnavalesco uma ode à fé.

O objetivo principal do enredo é mostrar às pessoas o quanto é importante ter fé, em qualquer aspecto da vida. Em um momento em que as pessoas estão tão desacreditadas no ser humano, e a tecnologia trazendo o progresso de forma tão voraz, o carnavalesco quer trazer de volta essa fé que foi se perdendo. "Acho que as pessoas não estão desacreditadas em Deus, ou em uma força superior. Mas com tanta sujeira por aí, tanta mentira, o ser humano é quem está desacreditado. É a fé no homem que está precisando ser resgatada", afirma.


UNIDOS DA TIJUCA: A Unidos da Tijuca, uma das mais antigas escolas do Rio de Janeiro, será a terceira agremiaçãoa entrar na Sapucaí no primeiro dia de desfiles com um enredo cheio de mistérios. De volta à escola para o carnaval 2010, o carnavalesco Paulo Barros não revela quase nada do enredo que está desenvolvendo, mas garante muito empenho.
Estou muito feliz e com muita vontade de fazer esse carnaval. A minha volta à escola é como se meus sentimentos, duas identidades, estivessem se misturado. Não existe Paulo Barros e Unidos da Tijuca, está tudo misturado", afirma.

Todo o mistério em torno da escola faz sentido, a começar pelo título do enredo: "É segredo". O samba será interpretado por Bruno Ribas e vai contar a história de grandes mistérios que rondam a história da humanidade. Lugares lendários, civilizações antigas, identidades secretas, as chaves e códigos da internet, o folião vai ser convidado a uma viagem onde vai explorar esse mundo enigmático.
A escola amargura um jejum de títulos desde 1936 e o carnavalesco tem a missão de tentar reverter esse quadro, trazendo o segundo campeonato para a comunidade da Tijuca. Para isso, requinte, inovação e detalhamento estão nos planos do responsável pelo enredo que vai levar para a Sapucaí 6 carros e 3,6 mil componentes divididos em 32 alas.
"Estou procurando fazer um carnaval diversificado, muito bonito, extremamente minucioso, para que o povo se divirta. A Tijuca vem cheia de detalhes e cheia de surpresas", garante.

Para encerrar, Paulo promete fazer uma brincadeira com o público que vai revelar o segredo da própria escola. "Vamos tratar de insetos que se camuflam para confundir e causar uma ilusão de óptica e, através desse recurso, vamos enganar os olhos do telespectador e fazer com que ele descubra nosso segredo", promete.
Além da volta do carnavalesco, a escola tem mais novidades. Este ano, a Tijuca conta com um novo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marquinhos e Giovanna. O casal desfilou por mais de dez anos na Mangueira.

VIRADOURO: A Viradouro é a quarta escola a desfilar no dia 14 de fevereiro, à 0h15, e aposta no enredo "México - paraíso das cores, sob o signo do sol", interpretado por Wander Pires, para conquistar o campeonato carioca em 2010 e sair do jejum de apenas um título, conquistado em 1997. Os carnavalescos Júnior Schall e Edson Pereira foram a dupla responsável por levar para a Sapucaí a história, a cultura e os personagens que ajudaram a compor o país.
A escola vai apresentar o enredo dividido em nove carros - sendo o primeiro acoplado – o que significa uma divisão real de oito setores. Serão 34 alas: 5 comerciais e o restante fica por conta da comunidade, o que dará uma média de 4 mil componentes no desfile. O casal de mestre-sala de porta-bandeira, Robson e Ana Paula, abre a Avenida para a apresentação da escola.

A escolha do país se deu pela identificação com as cores e alegria, semelhantes às da agremiação. "Entre outros enredos que apareceram como opção, o México se mostrou o melhor. Precisávamos fazer um enredo que fosse a cara da Viradouro. O colorido forte vai dar uma nova cara para a escola", afirma Edson Pereira.
O carnavalesco contou em detalhes a ordem do desfile. "Vamos começar com as cores, tendo como protagonistas Diego Rivera e Frida Kahlo. Depois, tratamos das civilizações pré-colombianas, os maias e os astecas. A seguir, vamos para a invasão espanhola – como se deu a invasão, a chegada de Hernán Cortés e como foi sua recepção. O quarto setor vai ao Caribe para tratar dos piratas e a busca pelas riquezas. No quinto, aparecem as revoluções sociais representadas pela figura de Zapata. Passamos então ao retrato de um povo animado: culinária, aromas, festas – faremos um comparativo pela festividade do povo brasileiro. Emendamos aí no sétimo setor onde trataremos da festa do Dia de Finados, uma grande celebração da vida – uma bela surpresa para nós, que não sabíamos de sua forte representação. Por fim, o último setor vai retratar a fé dos mexicanos, um povo muito católico. A imagem da Virgem de Guadalupe nos dá muitos subsídios estéticos e plásticos para o encerramento no último carro."

Diego Rivera, Frida Kahlo, Emiliano Zapata, Virgem de Guadalupe são só alguns dos personagens que vão ajudar a montar o retrato desse país. Chaves e Chapolim aparecem como as figuras divertidas e caricatas para ajudar a dar a cara do povo mexicano, simbolizando sua animação e alegria, muito parecidas com as do Brasil.
Edson adianta que a grande mudança para o carnaval 2010 será a valorização do componente. "Teremos uma escola leve e colorida, que vai proporcionar ao componente mais liberdade para se divertir, mais movimentação. Isso vai aumentar não só a participação dele no desfile, como possibilitar uma integração melhor com a escola."
Buscar o título com seu enredo é o objetivo principal de toda escola. Mas para a Viradouro, esse não deve ser o único. "Queremos mostrar que se pode fazer carnaval mostrando também uma questão social, tão forte como a do Brasil. O nosso dever é mostrar muito além daquilo que se passa na TV e que as pessoas já conhecem. Dava para fazer muito mais que só um enredo com tanta história que temos sobre o México", afirma.

SALGUEIRO: O Salgueiro, quinta escola a entrar na Sapucaí no dia 14 de fevereiro, foi campeão em 2009 e aposta na história do livro para tentar o bicampeonato em 2010. O intérprete Quinho é o responsável por agitar a Sapucaí com o enredo "Histórias sem fim". A previsão é que a escola entre na Avenida à à 1h20 .
O carnavalesco Renato Lage diz que a escolha do tema se deve a grande possibilidade de exploração permitida pelo livro. Para ele, cada livro já seria material para um enredo. O ambiente literário, com todo o sonho e fantasia que proporciona, é um prato cheio a ser explorado no carnaval.

"Não foi pensado para falar do lado chato do livro, da questão escolar. Mas a visão do livro como extensão do pensamento e da imaginação humana que criam fantasias. Isso tem muita coisa para ser explorada em um enredo", diz Lage.
O carnavalesco adiantou alguns detalhes do desfile que terá 7 carros, 6 tripés e 32 alas, totalizando uma média de 4 mil componentes, entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ronaldinho e Gleice Simpatia.
"Vamos abrir com a história da imprensa: os manuscritos, os escribas e as iluminuras. Depois vamos para Guttemberg, que democratizou o livro com a invenção dos tipos móveis – o que deu mais mobilidade ao livro. Passamos então a uma divisão por gêneros. E o encerramento acaba com os livros de autoajuda, religiosos", conta o carnavalesco.
A divisão de setores será feita de acordo com os gêneros literários, compostos de obras representativas e personagens de cada um deles. Entre outros, o gênero Clássico vai levar para a Avenida a Ilíada; o Aventura terá Harry Potter; o Ficção aparece com Eu Robô; o Infantil vai divertir os foliões com as histórias de Monteiro Lobato.

O objetivo do enredo é despertar o interesse do brasileiro pela leitura. "O Salgueiro tem essa responsabilidade. A leitura abre as pessoas e dá margem para a imaginação e novos pensamentos. São muitas coisas boas que o livro proporciona", afirma o carnavalesco.
Lage não quis contar muitas novidades da agremiação, que já acumula nove títulos no carnaval carioca. Mas promete muitas surpresas e inovações ao dizer que o público vai ler muito na Sapucaí. "O desfile vai estar ali para ser lido como um livro. As pessoas não vão somente ver, vão ler a apresentação do Salgueiro", diz.

BEIJA-FLOR: A Beija-Flor de Nilópolis vai levar para a Sapucaí o enredo "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança", no ano em que a capital federal completa 50 anos. A escola é a última a desfilar no dia 14 de fevereiro, às 2h25.
A escola tem uma comissão de carnaval responsável pelo desfile com quatro membros: Alexandre Louzada, Fran-Sérgio, Laíla e Ubiratan Silva. Foi Louzada quem contou os detalhes do enredo escolhido para 2010.

Nas palavras de Louzada, a Beija-Flor vai falar de tudo relacionado a Brasília, menos política. "Vamos mostrar a história de Brasília, sob o ponto de vista de Dom Bosco, ou a materialização de uma lenda indígena, as coincidências com uma cidade egípcia de 3500 a.C."
A política está fora do enredo porque a intenção é privilegiar a formação do povo brasiliense: a chegada das mais de 55 mil pessoas de todos os cantos do país que formaram o povo mais miscigenado e com a maior quantidade de expressões folclóricas do país.
"Foi uma opção desde o início. Queremos mostrar que a política é uma consequência. A política não é fruto dos brasilienses, ela está em todo o país. Só o centro que é lá", diz.
O objetivo é mostrar um lado de Brasília que as pessoas pouco conhecem. A azul e branca vai explicar que a ida da capital federal para o interior não foi só uma decisão de Juscelino Kubitschek. O então presidente materializou uma determinação antiga.

"A ideia de se levar a capital já era antiga, começou com os inconfidentes. José Bonifácio, logo após a independência, batizou de Brasília o nome da futura capital do país. Floriano Peixoto mandou a expedição Louis Cruls, que demarcou o território que hoje se conhece do Distrito Federal. Só anos depois que o JK realizou essa determinação que já estava prevista", conta.
Diversos personagens vão ajudar a contar essa história, entre eles, Dom. Pedro, José Bonifácio, Tiradentes e Juscelino Kubitschek. Para encerrar o desfile, Louzada adianta que estão sendo convidadas diversas personalidades brasilienses, mas diz que ainda não pode garantir os nomes.

A agremiação já coleciona 11 campeonatos no carnaval carioca, mas a comunidade quer mais e já sabe na ponta da língua o samba interpretado por Neguinho da Beija-Flor, há 35 anos na escola. Os também tradicionais componentes, Claudinho e Selminha Sorriso, continuam como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. A escola aposta no amor e participação da comunidade para conquistar seu 12º título.


MOCIDADE: A Mocidade Independente de Padre Miguel vai levar para a Sapucaí em 2010 o enredo "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura" para mostrar a trajetória humana na busca de paraísos. O carnavalesco Cid Carvalho conta que a escola quer resgatar o seu paraíso com uma boa colocação e aposta na força da comunidade para resgatar a paixão pela Mocidade e impulsionar o desfile.
A verde e branca é a primeira a desfilar no dia 15 de fevereiro, às 21h, e deve levar para a Avenida uma média de 3,8 mil componentes, que serão embalados pelo intérprete David do Pandeiro. Fabrício Pires e Cristiane Caldas formam o casal de mestre-sala e porta-bandeira encarregado de abrir o desfile para a comunidade que busca seu sexto título no carnaval carioca.

O enredo será dividido em duas partes bem definidas e escola entrará na Avenida com 37 alas. O abre-alas e os dois carros seguintes representam a ligação do paraíso com a imagem bíblica da gênesis – a visão tradicional de paraíso. E os últimos estarão vinculados ao paraíso da terra, onde tudo pode ser comprado com o dinheiro.
O segundo carro vai contar ao público a história do reino africano de Preste João, onde se acreditava ser o paraíso na época da Idade Média. O terceiro é a descoberta do novo mundo com a chegada ao paraíso tropical, depois conhecido como Brasil.

O quarto carro, nas palavras do carnavalesco, marca a divisão do desfile. Nele será representado o eldorado, quando o homem se desvirtua, para de pensar na fauna e na flora, em função da ambição por riquezas. "Costumo dizer que, quando o homem chega ao paraíso, ele é picado pela serpente da ambição", diz Cid Carvalho.
No carro cinco, uma brincadeira com a nota do Real nos paraísos fiscais. "Não importa se há uma onça pintada ou uma garoupa na nota, importa a nota", explica o carnavalesco. Daí parte diretamente para o paraíso do consumo, representado no sétimo carro da agremiação. "As pessoas chegam ao shopping cheias de dinheiro, cartão de crédito, cheque especial e se sentem no paraíso", afirma.

O último carro vai ser a materialização do paraíso do carnaval. Para Cid, o desfile é um momento de distanciamento para o folião. Não há problemas, só alegrias. "Pelo menos durante 80 minutos, naquele período pequeno, é um momento de muita alegria, a pessoa não tem doença, não tem dívida, não tem desemprego. É o paraíso", conta.
O encerramento do desfile vai tentar passar a mensagem principal do enredo: a de que há outros caminhos e a necessidade de paz e harmonia. "O mundo anda tão pesado, tão violento. O nosso estado do Rio de Janeiro, o Brasil em geral. Há um distanciamento muito grande da paz, queremos resgatar isso. O paraíso está dentro de cada um de nós, basta procurar que se encontra", afirma.


PORTO DA PEDRA: A Porto da Pedra é a segunda escola a desfilar no dia 15 de fevereiro, às 22h05, e vai levar para a Avenida o enredo "Com que roupa eu vou para o samba que você me convidou", interpretado por Luizinho Andanças.
O carnavalesco Paulo Menezes adiantou alguns detalhes de como será o desfile apresentado pela a escola que está há apenas oito anos no Grupo Especial, e ainda sem títulos.

O enredo escolhido vai falar sobre a história da indumentária: como a roupa foi se transformando de acordo com a evolução do pensamento do homem. Para isso, Menezes aposta em uma cronologia que vai mostrar a moda em diferentes momentos da história.
"A cada mudança do pensamento do homem, muda a maneira de ele se vestir", explicou o carnavalesco. Pré-história, Idade Média, Renascimento, Barroco, Rococó, Art Nouveau e os grandes desfiles do Brasil estarão distribuídos em 38 alas com uma média de 4 mil componentes, entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Falcão e Alessandra Bessa. Sete carros alegóricos e três tripés ajudam a compor o espetáculo da vermelha e branca.
Como a história da roupa não se faz apenas no Brasil, são diversos os personagens do cenário internacional que dessa vez desfilarão pela Sapucaí. Entre eles, Rainha Elizabeth, Maria Antonieta, Rei Luiz XIV, Chanel, Cleópatra, ou seja, personagens que deixaram sua marca com suas formas de vestir.

O encerramento do desfile vai prestigiar grandes nomes da moda brasileira. Entre eles, Lenny Niemeyer, Zuzu Angel, Alexandre Herchcovitch, Lino Vilaventura e outros.
grandes estilistas estão produzido aqui dentro", conta.

Valorizar, antes de tudo, a produção nacional é o principal intuito da escola. Mostrar ao público um Brasil que está cada vez mais se consolidando como um polo de difusão de tendências para a moda mundial. "Hoje, o Brasil não é mais um centro copiador de moda, ele é criador da moda", afirma Menezes.
O carnavalesco promete o maior desfile do mundo, para o maior público do mundo, e com ele, tentar garantir o primeiro campeonato da escola no Carnaval carioca. "Podem esperar um grande espetáculo da Porto da Pedra", ressalta.

GRANDE RIO: A Grande Rio é a quarta escola a desfilar no segundo dia de desfiles de 2010. Ela tenta conquistar seu primeiro título do Grupo Especial com uma retrospectiva que vai relembrar os melhores momentos da Marquês de Sapucaí, a história dos grandes desfiles que aconteceram desde 1984, quando foi inaugurada.
O enredo "Das arquibancadas ao camarote número 1, um Grande Rio de emoção, na apoteose do seu coração" é interpretado por Wantuir e está sob responsabilidade do carnavalesco Cahê Rodrigues, que foi quem deu os detalhes do desfile.

Cahê promete para 2010 uma grande homenagem àqueles que ajudaram e ajudam a construir a história da Sapucaí, os sambistas, os operários do samba, grandes carnavalescos. "Temos que reconhecer o mérito de cada um nessa história", diz.
O carnavalesco adianta como serão divididos os sete setores e 34 alas, com uma média de 3,8 mil componentes, entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidcley e Squel.
No primeiro setor, a energia que contagia a festa da Avenida. O público das arquibancadas e dos camarotes que ajudam a impulsionar o desfile. No segundo, a trajetória da Praça 11 à Praça da Apoteose, o sambódromo carioca.
No terceiro setor, uma grande homenagem a quem Cahê chama de "Mentes loucas e brilhantes", os carnavalescos e o estilo que ajudaram a criar no carnaval carioca. Entre os homenageados, Fernando Pinto, Arlindo Rodrigues, Renato Lage, Max Lopes e Joãosinho 30. O quarto setor também trata daqueles que estão por trás dos desfiles: os operários da folia, que ajudam a transformar os sonhos em realidade.

O quinto e o sexto setor vão mostrar os grandes desfiles que ficaram marcados na cabeça do povo e os sambistas eternizados no carnaval do Rio de Janeiro, respectivamente. Cahê adianta que fará aí uma grande homenagem ao poeta Jamelão.
No encerramento, o carnavalesco promete fazer o público viajar até o ano 3000 para mostrar como vai ser o carnaval do futuro. "Fazemos aqui uma alusão ao carnaval de Fernando Pinto na Mocidade em 1985: Ziriguidum 2001 um carnaval das estrelas", conta.
Em sua grande homenagem, duas grandes surpresas já foram adiantadas pelo carnavalesco. "Na terceira alegoria Joãosinho 30 aparece como o rei da folia, o melhor carnavalesco de todos os tempos. E no segundo carro, Beth Andrade aparece como grande destaque em cima da estrela da Mocidade".

PORTELA: A Portela, a mais tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, vai levar para a Sapucaí o enredo "Derrubando fronteiras conquistando a liberdade - Rio de paz em estado de graça", no segundo dia de desfiles, dia 15 de fevereiro, às 23h10.
Idealizado pela dupla de carnavalescos Alex de Oliveira e Amauri Santos, o enredo vai falar de tecnologia, mais especificamente, dos benefícios da inclusão digital como ferramenta de transformação para a realidade do Rio.

Com 36 alas divididas entre sete alegorias, a escola quer provar que a internet é um meio de inclusão social e não deve ser encarada como uma tecnologia excludente. "Muito se cogitou que o homem ia se excluir, mas é um meio para a vida melhorar", ressalta Alex de Oliveira.
O carnavalesco contou em detalhes como será a divisão dos setores na avenida. O início do desfile traz a águia, símbolo da escola, como back bone da apresentação, que vai fazer uma ligação com todos os outros setores. O primeiro setor mostra o portal digital, um futuro de cobertura 100% banda larga no Rio.

No segundo setor, os excluídos são convidados a acessar esse universo para que possam ser, então, transformados. O terceiro e o quarto setor trazem a educação à distância os benefícios das telecomunicações, respectivamente. No quinto, a azul e branca vai mostrar os avanços e recursos que chegam com a medicina tecnológica. Alex promete aí uma grande surpresa, mas que não pôde adiantar.
Já na fase de encerramento do desfile, no sexto setor, mostra-se, na prática, a inclusão social como condição para a transformação. "Utilização dos blogs, chats, redes para se colocar no mundo. Queremos mostrar que aquilo é muito mais que um site de bate-papo", afirmou o carnavalesco. O sétimo e último setor faz referência ao mundo dos games e Alex adianta que vai usar a linguagem dos jogos para pedir paz para o Rio.
Alex lembra que o objetivo principal do enredo é mostrar que a tecnologia existe para servir ao homem e, assim, ajudá-lo na realização de suas necessidades. "Na verdade, ela faz tudo que você mandar, então ela está à disposição do ser humano", lembra.

A única escola que conquistou sete títulos seguidos do carnaval carioca busca seu 22º título em 2010, e seguir como líder no ranking de campeonatos. O intérpete Gilsinho é o responsável por animar os cerca de 4 mil componentes que vão agitar o defile da agremiação.


MANGUEIRA: A segunda escola no ranking das maiores detentoras de títulos do carnaval carioca vai ser a última a desfilar em 2010, às 2h25, e promete fechar as apresentações com muito requinte. A Mangueira vai apresentar o enredo "Mangueira é música do Brasil", interpretado por Luizito, Zé Paulo Sierra, Rychacs e Ciganerei, para contar ao público a história da música brasileira.
A responsabilidade de desenvolver o enredo está com a dupla de carnavalescos Jayme Cesário e Jorge Caribé. Grandiosa, a escola virá com oito carros, sendo o abre-alas acoplado, quatro quadripés e 37 alas, um total de aproximadamente 4 mil componentes, entre eles o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raphael Rodrigues e Marcella Alves.

No início, a verde e rosa começa exaltando ela mesma, dando sentido ao título do enredo. "Vamos mostrar aí os grandes compositores, os sambas antológicos, os sambistas que escolheram e fizeram da Mangueira a sua segunda casa", conta Jayme.
A partir daí inicia-se uma grande viagem musical, onde será mostrada a Bossa Nova – momento em que a música brasileira se internacionaliza -, a Jovem Guarda, as canções de protesto que sofriam com a censura, a Tropicália, os grandes festivais de MPB – quando surgiu, efetivamente, o estilo. Depois, seguem com o rock dos aos 80 e os personagens que marcaram o cenário nacional. Aí o carnavalesco promete um destaque para quem chamou de o "pai do rock brasileiro", Raul Seixas.

Já finalizando, a verde e rosa promete uma exaltação da música regional: o sertanejo do interior do país, o frevo, baião, as toadas do Norte. E, para encerrar, evidenciam a questão da música que surge nos guetos. "Vamos mostrar todos os movimentos que nasceram em comunidades mais carentes e ganharam notoriedade", explica o carnavalesco, que promete fechar o desfile com uma grande homenagem ao funk carioca.
A Mangueira passa por um período de grandes mudanças, principalmente com a chegada de seu novo presidente, Ivo Meirelles, e Jayme planeja conquistar o 17º título da escola em 2010, com um carnaval renovado, mais moderno, mas mantendo o tradicional tom verde de roda da agremiação.

"Teremos carros bem grandiosos, com muitos efeitos, muitas riquezas, muito movimento, aquilo que mangueirense deseja ver na sua escola de coração", promete.


VILA ISABEL: A Vila Isabel é a quinta escola a entrar na Avenida no segundo dia de desfiles, à 1h20, e vai homenagear seu grande poeta, Noel Rosa, no ano em que o sambista completaria 100 anos. O enredo "Noel: A presença do poeta da Vila" é de autoria do sambista Martinho da Vila e será interpretado por Tinga.
O personagem foi escolhido, segundo o carnavalesco Alex de Souza, porque Noel foi e continua sendo uma figura muito importante para o bairro, então seu centenário não poderia passar em branco. "Noel está para a Vila, assim como Cartola está para a Mangueira", compara.

A homenagem ao poeta virá em oito carros alegóricos e 31 alas, o que dá um total de aproximadamente 3,5 mil componentes. Julinho e Ruth Alves formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, responsável por abrir caminho para o desfile da escola do presidente Wilson Alves.
A divisão dos setores no desfile será de acordo com a vida de Noel, em ordem cronológica. Na abertura, uma referência a seu nascimento. Logo depois, sua participação no Bando dos Tangarás, grupo do qual fez parte aos 19 anos. A seguir, sua descoberta como sambista – a influência e o contato com os sambistas de morro, a boemia, o carnaval na Vila, o teatro de revista, o rádio, o cinema. Ou seja, em duas etapas, o nascimento e a obra do compositor.

No encerramento, Alex adianta que não será mostrado o falecido Noel, mas sim a figura que ainda "vive" na memória do bairro e do povo. "Queremos mostrar ele em um outro plano, no espaço sideral, mas com sua forte presença no bairro", conta.
O carnavalesco não quis adiantar as maiores surpresas que vão estar na Sapucaí, mas promete que está planejando grandes momentos de criatividade. Ele aposta que o ponto alto da escola, que tenta garantir seu terceiro título no carnaval carioca, virá com a bateria. "Com a estreia do mestre Átila, acho que a escola vai dar um show", prevê.

FONTE: G1 CARNAVAL 2010






























SITIO ARQUEOLOGICO EM RONDONIA IRÁ VIRÁ ATRAÇÃO TURÍSTICA


Abandonado por décadas, o Real Forte Príncipe da Beira, um dos marcos mais monumentais da ocupação portuguesa na Amazônia está sendo estudado por arqueólogos para ser restaurado e, quem sabe, virar uma importante atração turística da região amazônica.
Projetada pelo arquiteto italiano Domingos Sambucetti, que morreu de malária durante a obra, a construção está localizada às margens do Rio Guaporé, na fronteira do Brasil com a Bolívia, no município de Costa Marques (RO). A função do forte inaugurado em 1783 era guardar os limites entre os impérios português e espanhol. Quando a ocupação da região já estava consolidada, perdeu sua função e acabou abandonado.
Agora, um projeto de recuperação de fortificações do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) está permitindo conhecer melhor como era a vida dos ocupantes do Príncipe da Beira. Mais de 40 mil peças já foram encontradas nas escavações da parte interna do forte. “Há muitos restos de fardamentos, insígnias militares. Encontramos 2.200 balas de canhão”, relata Fernando Marques, arqueólogo do Museu Paraense Emílio Goeldi que desde o ano passado desenvolve trabalho de campo no sítio.


REPORTAGEM COMPLETA: GLOBO AMAZÔNA


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

NOTA

SENHORAS E SENHORES LEITORES DO BLOG,


PRIMEIRO GOSTARIA DE PARABENLIZAR BELÉM POR SEUS 394 ANOS, CIDADE ESTA COM MUITA CAPACIDADE PARA O TURISMO AINDA A SER DESENVOVILDO.

GOSTARIA DE INFORMAR TAMBÉM QUE DEVIDO A PROBLEMAS DE INTERNET, A ÚLTIMA REPORTAGEM SOBRE BELÉM SERÁ ADIADA PARA O PRÓXIMO SÁBADO JUNTO COM A PRIMEIRA REPORTAGEM SOBRE SÃO PAULO E A PRIMEIRA MATÉRIA ESPECIAL SOBRE O CARNAVAL.

PEDIMOS A TODOS NOSSOS LEITORES MULTISSIMAS DESCULPAS, DURANTE ESSA SEMANA A INTERNET DESTE BLOG ESTARÁ EM MANUNTENÇÃO, TENTAREMOS RESOVER O PROBLEMA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA QUE POSSAMOS CONTINUAR AS NOSSAS REPORTAGENS ESPECIAIS E NOSSOS POST´S DIÁRIOS... ENQUANTO ISSO FIQUEM SE DELICIANDO COM OS NOSSOS POST ANTERIORES...


TURISMO: VOANDO ALTO - SEMPRE A MELHOR ALTERNATIVA PARA SUA FUTURA VIAGEM

domingo, 10 de janeiro de 2010

TURISTAS E SOCIEDADE - VAMOS TOMAR CUIDADO!!!!!!!

DE ACORDO COM 2 REPORTAGEM DO FANTASTICO APRESENTADAS NO DOMINGO, O MUNDO ESTA VIVENDO UM SÉRIO PROBLEMA, 1° AS PRAIAS BRASILEIRAS PRODUZEM TONELADAS DE LIXO TODOS OS FINS DE SEMANA E A 2° É QUE FORMOU-SE UMA ILHA DE SACO PLÁSTICO.

A primeira reprortagem do fantastico, pesquisou 7 praias do litoral brasileiro, a maioria das praias produzem mais de um tonelada de lixo por fim de semana em um quilometro de praia, em Salvador é ainda pior, cerca de 2 toneladas de lixo são produzidos num fim de semana, é tanto lixo que um ambientalista junta sozinho cerca de 300 quilos de lixo todos os dia, durante esse tempo ele juntou sozinho cerca de 85 elevadores. As praias dos sudeste são as menos suja, uma delas devido ao cesto de lixo a cada 20 metros de praias arrecadou cerca de 125 quilos, então lembre-se pequenas ações provocam a diferença para o meio ambiente, então faça a sua parte, leve uma sacola de lixo a praia e jogue no lixo o seu lixo recolhido.


A segunda reportagem foi com relação aos sacos plasticos que chegam até o mar e prejudica o meio-ambiente, golfinhos, tartarugas e outros animais marinhos estão morrendo devido ao plastico, e ainda por cima no Mar Mediterrâneo, estão concentradas cerca de 3 milhões de toneladas de sacos plásticos formam uma ilha neste mar, ou seja de qualquer lugar que você vai conhecer, tome cuidado, pois o meio ambiente que você prejudicará nesse lugar, poderá acabar prejudicando a você mesmo.

EQUIPE DO FANTASTICO VISITA O MAIOR PRÉDIO DO MUNDO - SE VOCÊ PERDEU ASSISTA AQUI

Como haviamos comentado na semana que passou, Inaugura-se em Dubai o maior Prédio do Mundo o "Burj Dubai", hoje o prédio se torna um dos pontos turiticos mais visitados do mundo, ele pode ser visto a uma distância de 91km, por exemplo quem vai de Belém a Mosqueiro no Pará, são 80 km, o que significa dizer que o prédio se fosse construído em Belém poderia ser visto em Mosqueiro. A entrada para conhecer o prédio custa cerca de R$ 200,00, assista e leia a reportagem na íntegra  no link abaixo.

BELÉM 395 ANOS - PARTE II

CONTINUANDO, HOJE FALAREMOS SOBRE BELÉM NA BELLE ÉPOQUE, E AINDA SOBRE LUGARES DE LAZER E COMPRA EM BELÉM.

BELÉM BELLE ÉPOQUE "1870 - 1910": Na Era da Borracha ou Ciclo da Borracha, Belém vivenciou a Belle Époque, momentos de luxo e glamour. Belém e Manaus eram na época consideradas as cidades brasileiras das mais desenvolvidas e umas das mais prósperas do mundo, principalmente Belém, não só pela sua posição estratégica - quase no litoral -, mas também porque sediava um maior número de residências de seringalistas, casas bancárias e outras importantes instituições que Manaus. O apogeu foi entre 1890 e 1920, gozando de tecnologias que outras cidades do sul e sudeste do Brasil ainda não possuíam. A cidade possuía o Cinema Olympia (até hoje possui, sendo o cinema mais antigo do Brasil em funcionamento), considerado um dos mais luxuosos e modernos de seu tempo, inaugurado em 21 de abril de 1912 no auge do cinema mudo internacional. A cidade possui o famoso Teatro da Paz, considerado um dos mais belos do Brasil, inspirado no Teatro Scala, de Milão, o mercado do Ver-o-Peso, a maior feira livre da América Latina,o Palácio Antônio Lemos, o Colégio Gentil Bittencourt e Praça Batista Campos.

Pela mesma razão, foram atraídas nesse período levas de imigrantes estrangeiros como portugueses, chineses, franceses, japoneses, espanhóis e outros grupos menores, com o fim de desenvolverem a agricultura nas terras da Zona Bragantina.
A comarca da capital, com sede em Belém, envolvia além do seu município, os de Acará, Ourém e Guamá. Possuía quinze freguesias: a de Nossa Senhora da Graça da Sé, Sant'Ana da Campina, Santíssima Trindade e Nossa Senhora de Nazareth do Desterro, estas na capital. No interior as de São José do Acará, de São Francisco Xavier de Barcarena, de Nossa Senhora da Conceição de Benfica, de Sant'Ana de Bujaru, de Nossa Senhora do Ó do Mosqueiro, de Sant'Ana do Capim, de São Domingos da Boa Vista, de São João Batista do Conde, de São Miguel do Guamá, de Nossa Senhora da Piedade de Irituia e do Divino Espírito Santo de Ourém.
Observa-se que nessa época o indígena teve participação direta na economia local, por já está mais reservado nas áreas afastadas dos centros urbanos vivendo sua própria cultura, depois de ter enfrentado por muitas vezes os colonizadores em muitos conflitos.
Cresceu, em contrapartida, o comércio de escravos trazidos para os trabalhos gerais necessários e surgiu a figura do caboclo que já se desenvolvia com a miscigenação.

PONTOS TURÍTICOS QUE FORAM CONSTRUÍDOS NAQUELA ÉPOCA:

CINE OLYMPIA: Olympia de Belém é considerado o cinema mais antigo em funcionamento no País desde que se considere que sempre esteve no mesmo lugar e não parou as suas atividades por muito tempo.O Olímpia foi fundado no dia 24 de abril de 1912 pelos empresários Carlos Teixeira e Antonio Martins, donos do Grande Hotel (onde hoje está o Hilton Hotel) e do Palace Theatre (na mesma quadra). Eles queriam fazer do cinema um ponto “chique” para atrair os freqüentadores do Theatro da Paz e, obviamente, os hóspedes de seu hotel.


THEATRO DA PAZ: O Theatro Nossa Senhora da Paz, ou simplesmente Theatro da Paz, localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil, construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. Atualmente é o maior teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, com cerca de 130 anos de história é considerado um dos teatros-monumentos do país.Possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo bispo D. Macedo Costa. Também foi ele quem lançou a pedra fundamental do edifício, em 3 de março de 1869.O teatro também sofreu alterações na sua fachada, após reformas. Por exemplo, foram reduzidas as quantidades de colunas na entrada central do teatro. Entretanto, suas linhas arquitetônicas gerais foram mantidas.O autor do projeto foi o engenheiro José Tibúrcio Pereira Magalhães, com pequenas alterações introduzidas pela repartição de Obras Públicas. Ficou pronto em 1874 mas, devido a denúncias contra os construtores, um inquérito foi aberto e o teatro só foi inaugurado após a sua conclusão.Com o drama de A. D’annery, As duas órfãs, no dia 16 de fevereiro de 1878, o Theatro da Paz foi aberto ao público, ao som da orquestra sinfônica do maestro Francisco Libânio Collas. O espetáculo foi organizado pela companhia de Vicente Pontes de Oliveira. O contrato durou cinco anos e fez de Vicente Oliveira o encarregado pela iluminação, decoração, coreografia e acessórios de cena no teatro, além de organizador das apresentações que se seguiram.O Theatro da Paz, no dizer de Leandro Tocantins, "é um monumento neoclássico por excelência". Nas laterais, pátios cercados de colunas, escadas que dão acesso à Praça da República. Poltronas de palhinhas, (não de almofada), seguindo o formato de ferradura. No saguão, há dois bustos talhados em mármore de carrara: José de Alencar e Gonçalves Dias, introdutores do indianismo no Brasil. No salão nobre, ao lado de espelhos de cristal, estão os bustos dos maestros Carlos Gomes e Henrique Gurjão.Ali Carlos Gomes encenou sua mais famosa ópera, O Guarani, e a bailarina russa, Ana Pavlova, passou com suas sapatilhas. O decorador desse cenário privilegiado foi o italiano Domenico de Angelis que, posteriormente, decorou o Teatro Amazonas, de Manaus. Ele foi também o autor do belo painel representando os deuses gregos, Apolo e Diana, no cenário amazônico que fica no teto da sala de espetáculos. Dele também era o teto de jover, perdido por causa de uma infiltração. Esse teto foi repintado em 1960 por outro artista italiano, Armando Baloni.Em 1904, durante o governo de Augusto Montenegro, quatro bustos representando a música, a poesia, a comédia e a tragédia passaram a fazer parte desse cenário. Durante a Ciclo da Borracha, as mais famosas companhias líricas se apresentaram ali. O teatro viveu momentos inesquecíveis porém, com o declínio da borracha, o Theatro da Paz passou por maus momentos. Sem apresentações, estava quase sempre fechado, e as restaurações não eram suficientes para lhe garantir um bom funcionamento.

PALACIO ANTÔNIO LEMOS: Construído no período de 1868 a 1883 para ser o Palácio Municipal, o Palácio Antônio Lemos é mais uma obra do arquiteto Antônio Landi. Lembra a arquitetura do Palácio Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, com suas formas neoclássicas. Sede do governo municipal, possui um acervo composto por obras de artes visuais e objetos de interior, dos quais se destacam coleções de pintura e desenho, escultura e um acervo eclético de móveis e adornos, na sua maioria exemplares do século XIX e princípios do século XX.São cerca de mil peças, sendo que as mais antigas datam do século XVIII. No andar inferior há um mini auditório, duas salas de exposições e uma biblioteca especializada em artes com um acervo de cerca de mil volumes. Há ainda um Quiosque Multimídia, onde o visitante tem acesso às informações sobre a história do prédio e ficha técnica completa de cada peça do acervo do museu. No andar superior estão três salões com belas esculturas e objetos de decoração, além de um grande auditório, cedido para a realização de eventos. O Palácio Antônio Lemos levou cerca de 15 anos para ser construído.
Endereço: Praça D. Pedro II, s/n, Cidade Velha.

PRAÇA BATISTA CAMPOS: A Praça Batista Campos localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil.No século XIX, o terreno pertencia a Maria Manoela de Figueira e Salvaterra, sendo por isso conhecido como “Largo da Salvaterra”. Com a morte da proprietária, as terras passaram a pertencer à Câmara Municipal de Belém, passando a chamar-se “Praça Sergipe” em homenagem à nova província brasileira.Em 1897, durante o governo do intendente Antônio Lemos, a praça passou a homenagear um dos principais personagens da Cabanagem: Cônego Batista Campos, morto em 1834. Na época o terreno era um largo singelo com algumas mangueiras e um canteiro central. Três anos depois, quando foi inaugurada em 14 de fevereiro de 1904, já era uma das praças mais belas de Belém.Obedecendo ao plano “jardins sem grades”, a praça possuía quatorze entradas. Mais tarde os calçadões da Praça receberam revestimento de mosaico português com motivos marajoaras. A praça possui coreto, cursos d'água com pontes e está jardinada com árvores nativas. A Praça Batista Campos foi tombada pelo município em 1983. Em 1986, ganhou novos equipamentos e passou por uma restauração buscando características perdidas no início do século XX, durante a primeira reforma.Desde 1997, a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos (AAPBC) também ajuda a preservá-la.Em 2005, ganhou o "Prêmio 100 Mais Brasil", da Revista Seleções, como a mais bela praça do país.Em 2008, a praça passou por uma grande restauração coordenada pela empresa Engetower Engenharia, ganhando um ar mais moderno e organizado, porém mantendo suas principais características, como seu ajardinamento sem grades, plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos, caramanchões, chafariz e coretos de ferro

PRAÇA DA REPÚBLICA: No início era o Largo da Campina, um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, no século XVIII, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Uma forca foi erguida, mas não há registro de nenhum enforcamento. O que se sabe é que o espaço era usado para sepultar, em cova rasa, escravos e pobres.Em homenagem ao imperador, lhe deram o nome de Pedro II, mas continuava sendo um grande terreno descampado. Em 1850, até plantaram algumas árvores, mas de forma desordenada. Com a inauguração do Theatro da Paz, em 1878, houve uma urbanização, também modesta. Seu nome definitivo veio com a troca de regime: ”Praça da República”.O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em homenagem à república em 1889. A pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano.Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da república gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade.Do outro lado do degrau, a História, sentada sobre vários livros, registra, em uma folha em branco de um grande volume, a data da proclamação da república. Dois pequenos gênios erguem os escudos da “Probidade” e da “União”. As quatro placas em homenagem a Floriano Peixoto, José Bonifácio, Tiradentes e Beijamim Constant foram anexadas ao monumento na segunda gestão de Abelardo Conduru.A primeira tentativa de urbanização da Praça foi em 1801, com o intendente de Belém, Arthur Índio do Brasil. Ele fez o calçamento nas suas avenidas, acimentou os passeios, colocou chafarizes e bancos e ajardinou as alamedas.Porém, foi Antônio Lemos, em 1878, que fez a Praça da República merecedora do título “belíssima”. Lemos fez sérias críticas ao projeto urbanístico da praça no relatório ao conselho de intendência municipal. Chamou o ajardinamento do local de “aleijão da arte de floricultura com canteiros de mais de um metro de altura, alinhados perpendicularmente, com simetria fadigante, que irritavam a transeunte mais calmo”. Ele modificou completamente a aparência do logradouro, trocando, inclusive, a pavimentação das ruas que limitavam a praça por paralelepípedosDurante o governo de Virgínio Mendonça, foi construído dois pavilhões na praça, o maior hoje é o Teatro Waldemar Henrique; o menor abriga a Escola de Arte da Universidade Federal do Pará. Hoje a praça da República torna-se o palco ideal de grandes comemorações como o Círio de Nazaré, Parada Gay de Belém. Nos outros 362 dias do ano, é o lugar ideal para passear com a família, encontrar os amigos ou namorar.

ESTAÇÃO DAS DOCAS: A Estação das Docas é um complexo gastronômico e cultural localizada em Belém do Pará que foi inaugurada em 13 de maio de 2000.O espaço dos Boulevares é resultado de um cuidadoso trabalho de restauração dos armazéns de produtos do porto da capital. Os quatro galpões de ferro inglês são um exemplo da arquitetura característica da segunda metade do século XIX. Hoje, eles são revestidos de vidro, proporcionando ao visitante uma agradável iluminação natural e revelando um espetacular cenário amazônico.Os guindastes externos para movimentação de carga foram fabricados nos Estados Unidos, no começo do século XX. Aposentados de sua função original, receberam iluminação cênica, dando um suave toque de charme e sofisticação. Outro detalhe histórico interessante é uma máquina a vapor, localizada na entrada da Estação. Nos idos de 1800, essa máquina fornecia energia para os equipamentos que eram operados no porto.A Estação também reapresentou aos paraenses e turistas outro patrimônio histórico e cultural: as ruínas do Forte de São Pedro Nolasco, onde foi construído um Anfiteatro. Originalmente uma construção de defesa erguida em 1665, o Forte foi destruído após o Movimento da Cabanagem, em 1825, e revitalizado para a inauguração da Estação, passando a servir como palco de apresentações musicais, performances e teatro.Fotos de pessoas que vieram à Belém na época da inauguração do porto são exibidas na Estação. Reproduzidas em tamanho natural, dão ao visitante a derradeira impressão de uma viagem pela cultura e pelo tempo. E para completar o passeio pela história, o piso da orla é todo em paralelepípedo, reproduzindo as ruas do antigo centro histórico de Belém.E na Estação, a música flutua suavemente sobre os visitantes, no projeto Música no Ar, desenvolvido nos inovadores Palcos Deslizantes. O sistema é resultado da revitalização de uma estrutura metálica centenária. Nos antigos galpões do porto de Belém, a engrenagem funcionava como transportadora de carga. Hoje, dá um toque inédito ao espaço, onde ocorrem mais de 130 apresentações mensais, valorizando sempre os músicos da terra.Ao lado da história, o contemporâneo. A Estação tem seis restaurantes, uma choperia, lojas e quiosques de artesanato, salão de beleza, salas multi-uso para realização de eventos, agência de câmbio, de viagem e bancos 24 horas, além de sorveteria e produtos regionais, há, ainda, exposições permanentes com a história do porto e arqueologia urbana, cinema, teatro e salas para eventos. Tudo isso palco de uma intensa programação cultural de shows, exposições, seminários, e filmes.Possui 500 metros de orla fluvial, urbanizada e dividida entre os armazéns e o antigo galpão Mosqueiro-Soure, numa área de 32 mil m².A Estação, assim também conhecida, possui um moderno terminal fluvial, o Amazon River, com ancoradouro flutuante, capaz de aportar até 4 embarcações de 70 pés. Diariamente são realizados diversos passeios fluviais pela orla e ilhas de Belém, partindo do Amazon River.Armazém 1, Boulevard das Artes, funcionam os memoriais que guardam a história do porto de Belém e do Forte de São Pedro Nolasco, contendo também uma galeria de arte, uma cervejaria artesanal, barracas de artesanato, quiosques de comidas regionais e café, bares e lojas de serviços. No Armazém 2, Boulevard da Gastronomia, estão os seis dos melhores restaurantes da Capital paraense e uma sorveteria com sabores de frutas regionais. No Armazém 3, Boulevard das Feiras e Exposições, há um hall para grandes eventos e o Teatro Maria Sylvia Nunes, que hoje é Teatro-cinema com sofisticados equipamentos de projeção.  Estação das Docas tem também projetos culturais, como, Projeto Pôr-do-Som, Teatro ao Pôr-do-Sol, A Casa do Catalentas, Projeto Música no Ar e o Projeto Palco Livre.

MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI: O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) foi criado em 6 de outubro de 1866, em Belém (Pará, Brasil) pelo naturalista Domingos Soares Ferreira Penna, sendo a mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica. Ao longo de sua história centenária, acumulou importantes coleções botânicas, zoológicas, paleontológicas, mineralógicas, arqueológicas, etnográficas e bibliográficas. O "Museu Goeldi" possui três bases físicas: o Parque Zoobotânico, criado em 1895; o Campus de Pesquisa, instalado em 1979; e a Estação Científica Ferreira Penna, inaugurada em 1993.O Parque Zoobotânico é atualmente uma das principais áreas de lazer da população de Belém, além de ser utilizado como instrumento de educação ambiental e científica. Possui cerca de 2.000 árvores de grande porte e 600 animais. Possui, ainda, um aquário com uma mostra de peixes e ambientes aquáticos amazônicos e uma exposição permanente sobre Emílio Goeldi e as primeiras coleções formadas pelo naturalista. O Parque recebe mais de 200 mil visitantes anualmente.O parque do museu reúne importantes árvores nativas da região, como samaúma, acapu e cedro, e muitas espécies ameaçadas de extinção, como o peixe-boi, a arara-azul, o pirarucu e a onça pintada.O Campus de Pesquisa do MPEG reúne as coordenações científicas (Zoologia, Botânica, Ciências Humanas e Ciências da Terra e Ecologia), a Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, o Arquivo Guilherme de La Penha, o Horto Botânico Jacques Huber e vários laboratórios institucionais. Reconhecido mundialmente como um dos mais importantes institutos de investigação cientifica da Amazônia, dedicado ao estudo da flora, da fauna e do homem amazônico e do seu ambiente físico.A Estação Científica está localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, no município de Melgaço, a aproximadamente 400 km de Belém. Possui 300 mil hectares, com aproximadamente 200 famílias vivendo no interior da floresta e arredores. A Estação possui excelente infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas em ambientes de floresta primária.O "Museu Goeldi" nasceu com a finalidade de ser uma instituição de pesquisa de excelência na região amazônica, com a responsabilidade de formar acervos científicos, documentar e difundir conhecimentos. Suas atividades de difusão científica objetivam disseminar e divulgar os conhecimentos científicos produzidos sobre a Amazônia, e um esforço para fazer do intercâmbio pesquisa-comunidade um eixo importante na contribuição do saber científico para a melhoria da qualidade de vida da população.

PARQUE DA RESIDÊNCIA: O Parque da Residência localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil.Residência oficial dos governadores do estado a partir de 1934, teve como primeiro morador Magalhães Barata. Mas o prédio já havia sido lar dos governadores Enéas Martins (1913-1917) e Lauro Sodré (1917-1921). O lugar que presenciou grandes decisões administrativas agora é a sede da Secretaria Executiva de Cultura (SECULT)do estado do Pará.Caminhando ao longo da Passagem das Icamiabas chega-se à Estação Gasômetro. Sua antiga estrutura de ferro pertenceu à Companhia de Gás do Pará. Mas desde 1997, abriga um teatro com 400 lugares e um espaço privilegiado para eventos diversos. O Anfiteatro também é uma boa opção para quem quer assistir peças de teatro ou apresentações musicais ao ar livre, ou ainda, simplesmente, sentar e aproveitar a paisagem.Na Praça do trem um vagão de trem da antiga estrada de ferro Belém-Bragança, que tantas vezes transportou o governador Magalhães Barata pelo interior do estado, agora permite ao visitante do parque aproveitar o clima de “Belém-província” ao melhor sabor da terra: em forma de sorvetes. E o melhor da culinária pode ser encontrado no Restô do Parque.A Sociedade Paraense de orquidófilos, criada em 1962, tem sua sede no Parque da Residência. O Orquidário do parque, com mais de 400 espécies, é símbolo da beleza exótica da região. Outra tração é o Coreto Pavilhão Frederico Rhossard, uma homenagem ao poeta paraense. E na Praça das águas, a estátua do também poeta paraense Rui Barata, olha pensativa para o parque segurando eternamente o livro “O nativo de câncer”.A pavimentação de pedras portuguesas por todo o parque, as luminárias de ferro, as estátuas de belas mulheres cobertas de tecido delicado, o palacete do início do século XX, o Coreto, o orquidário. Tudo isso, ao som de araras, periquitos e outros pássaros da região, tornam o Parque da Residência um pedaço de uma outra Belém. Um retalho do sonho urbanístico do início do século passado em pleno centro da cidade.Em 1903, Antônio Lemos dizia: “Há quem atribua a tendência de luxo à abertura de avenidas, à manutenção de jardins urbanos e a construção de parques em pleno centro da cidade. Faze-me pena esses ignorantíssimos doutrinadores..”.Felizmente, Magalhães Barata concordava com Antônio Lemos. A isso devemos o charmoso Parque da Residência.

PALACETE PINHO: O Palacete Pinho, localizado em Belém do Pará, é considerado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como um dos exemplares mais característicos que marcaram, nos fins do século XIX, o ápice econômico proveniente do Ciclo da Borracha. Desde o início da sua ocupação pela família do Comendador José de Pinho, responsável por sua construção, foi palco de constantes manifestações culturais. Segundo o estudioso Correia Pinto, "não havia ali fronteiras de nenhuma espécie: nem políticas,nem estéticas, nem religiosas, nem raciais".Adotando um partido arquitetônico comum em Portugal nos séculos XVII e XVIII, mas raro no Brasil, que vem da influência dos palácios e vilas italianas do século XVI.Sua planta é em "U", sendo o pátio aberto na frente, uma proposta barroca, é limitado por uma grade como nos similares portugueses. A linguagem dos vãos, que no primeiro pavimento são em arco pleno e no segundo vergas retas, encimadas por frontões triangulares e curvilíneos, se harmonizam com o revestimento de azulejos e com os lambrequins da parte mais elevada do prédio (a camarinha). A falta de recursos dos herdeiros para preservá-lo, levaram à sua venda, em 1978.

MERCADO DE SÃO BRAS: Mercado nasceu para descentralizar abastecimento.O mercado foi construído no início do século XX, em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança.Como o ponto final do trem era em São Brás, com muitas pessoas embarcando e desembarcando ali, a área se tornou atrativa para a comercialização de produtos.Na mesma época, o intendente Antônio Lemos estabeleceu uma política de descentralização do abastecimento da cidade. Até então concentrado no Ver-o-Peso, o abastecimento começou a ser expandido para os bairros, a exemplo do que ocorreu em São Brás.Por causa das boas vendas, o entorno também foi ocupado por comerciantes que logo transformara o espaço em uma feira.O mercado de São Brás foi inaugurado no dia 21 de maio de 1911. A obra original é do engenheiro Filinto Santoro, também responsável por outras construções de destaque em Belém como o colégio Gentil Bittencourt.Após reformas, o mercado ganhou anexos e, atualmente, abriga 633 equipamentos, dentre barracas, lojas, boxes, talhos e tanques. Lá trabalham cerca de 400 feirantes nos mais variados setores.

PALACETE BOLONHA:O Palacete Bolonha e sua vila são um dos maiores exemplos da intensa urbanização de Belém, no período da borracha, ao final do século XIX e início do século XX. Por volta de 1905, o engenheiro Francisco Bolonha iniciou a construção do Palacete que lhe serviu de residência, e da vila, onde moravam outros membros da família. Um presente do engenheiro Francisco Bolonha para a sua esposa Alice Tem-Brink, em 1905, hoje faz parte do patrimônio histórico da cidade. Construído com os diferentes materiais utilizados na época, tem um estilo eclético, o prédio demonstra a preocupação das elites locais com o luxo e com o belo, símbolos da modernidade e da almejada civilização. Nele encontramos art-noveau, elementos neoclássicos, góticos barrocos. A cobertura foi feita à "la Masard", com telhas pintadas de forma a proporcionar um bonito jogo de cores à distância.Francisco Bolonha nasceu em Belém, em 22 de outubro de 1872. Iniciou seus estudos na mesma cidade, mas cursou Engenharia na Escola Politécnica, no Rio de Janeiro. Em 1900, visitou a França e foi bastante influenciado pela arquitetura parisiense.O engenheiro Francisco Bolonha foi contratado pela Intendência Municipal (Antônio Lemos) e pelo Governo do Estado (Augusto Montenegro) para construção de obras marcantes na cidade: Mercado de Carne "Francisco Bolonha"; Bar do Parque; Palacete Júlio Andrade (Gov. José Malcher / com Joaquim Nabuco; Complexo de Fornecimento de Água no Utinga / Lago Bolonha; Prédio do Jornal "Folha do Norte" - hoje "O Liberal"; Reservatório "Paes de Carvalho", popularmente conhecido como "Três Panelas Vazias" (1º de março com Rua Ó de Almeida, demolida).


BELÉM - CENTRO DE LAZER E CULTURA: BELÉM É UMA CIDADES ONDE TODOS OS SENTIDOS SÃO AFLORADOS, COMO A MATÉRIA ABAIXO DESCREVE RETIRADA DO SITE GUIA DA GRANDE BELÉM, IDEALIZADO PELO EMPRESÁRIO VISIONÁRIO MAURO BONNA.

Belém de cheiros, sons e gostos.


A peculiaridade de uma cidade está em seu paladar, nos sons que se emite das caixas das rádios-cipó e no cheiro característico. Basta um passeio pelo maior cartão postal de Belém, o Ver-o-Peso, e sentir tudo o que a capital paraense tem a oferecer,desde as bancas que vendem ervas da região, do carimbó e tecnobrega emanados das caixas de som espalhadas pelos postes, assim como no vai-e-vem de peixes e o cheiro que nos confere a aura de Veneza Brasileira. Belém é feita de cheiro, gosto e música própria.

Às margens da Baía do Guajará, o Ver-o-Peso costuma ser o primeiro ponto de referência turística de quem aporta em Belém. O complexo do Ver-o-Peso abraça o mercado de peixes e carnes, mas a região toda, desde os arredores, praças e ruas próximas, são consideradas parte do Ver-o-Peso, a maior feira livre da América Latina. Feira onde o aroma e o sonoro se encontram dando vida ao que antes era apenas uma imagem nas mãos de turistas.

O Ver-o-Peso entra como o personagem principal de um enredo feito para sintetizar a cultura paraense. Pelas barracas localizadas na parte externa do mercado de ferro - que tem estrutura vinda da Inglaterra - temos um exemplo dessa cultura de cheiros nas ervas usadas tanto para a culinária quanto para o preparo de mandingas. Encantarias e 'remédios' para todos os males são uma atração a parte, feitas pelas mandingueiras que criam 'porções mágicas' a partir da mistura de ervas e perfumes

O cheiro e o paladar caminham de mãos dadas, mesmo que as ervas tenham finalidades distintas e que algumas misturas recebam nomes exóticos, como 'chora-aos-meus-pés', 'pega-não-me-larga' e 'chegate-a-mim'. Catinga-de-mulata, Piprioca e Patchouli são outros tipos de ervas encontrados para comercialização na região. O Patchouli, por exemplo, é a erva que remete de imediato a um cheiro tipicamente paraense, com seu óleo retirado das folhas secas da planta e usado para afastar coisas negativas. Ele entra, por exemplo, no mesmo caldeirão que prepara o famoso banho-decheiro usado na época junina, que ainda leva uma série de ervas - todas encontradas facilmente no mercado - como Pataqueira, Manjericão, Esturaqui, Chama, Catinga de Mulata, Vinde-Cá-Pajé, Trevo do Mar, Trevo São João, Trevo Pumarú, Cipó-Uíra, Cipó Catinga, Curimbó, Alecrim D'Angola e Abre Caminho.
Os potes de vidro que guardam as ervas vendidas também imprimem um carnaval de cores que contribui para a formação dessa identidade paraense, cheia de tons fortes e únicos, tal qual a cor do açaí, que é uma especiaria que o Brasil todo já conhece, mas só o paraense vê freqüentemente sua cor: uma mistura entre vinho e marrom.

Tirado do açaizeiro, o açaí é colhido por ribeirinhos e, para ser consumido, é despolpado em máquina própria ou amassado com as mãos para que a polpa se solte e se misture com água. É quando ele se transforma em um suco grosso pronto para o consumo. No Pará, a maneira tradicional de se tomar açaí é gelado, com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão. Em outras regiões do país, o açaí é preparado da polpa congelada batida adicionada ao xarope de guaraná, granola e outros ingredientes que causam arrepio aos paraenses. Além do açaí, que já saiu de Belém para trilhar o caminho da fama, a Castanha-do-Pará também saiu do Pará direto para o mundo, em países de língua inglesa é conhecida como Brazilian Nuts. Pela população local ela é consumida naturalmente, torrada ou como farinha, doces e sorvetes.

Outros ingredientes da cozinha paraense, como o jambú, o tucupi e a maniva também desfilam por barracas do Ver-o-Peso, que entram no preparo da maniçoba e pato no tucupi, além de doces e sucos feitos de frutas como cupuaçu, manga, taperebá, uxí, graviola, bacuri e muruçi.

No final do passeio, é hora de prestar atenção no que sai das caixas de som. Entre a música popular que corre na programação das rádios-cipó, a música tipicamente paraense tem vez em rodadas de tecnobrega e calypso, mas sempre dando vez à música de raiz.

Se o Brasil conhece o carimbó, o brega e a lambada, o Pará é o responsável. Berço de estilos originais como a guitarrada e o carimbó, o Pará colocou no mesmo caldeirão influências da música negra, européia e indígena. A miscelânea deu origem a um ritmo que influenciou a lambada e o zouk: o carimbó, que a partir do curimbó (tambor que originou o nome do estilo), palmas e estalos de dedos que incorporam sua base, tem como seus maiores representantes Mestre Verequete, Pinduca e Chico Braga. Do carimbó surgiu a dança siriá, considerada uma expressão impetuosa de amor, de sedução e de gratidão.

Com a modernização do carimbó, instrumentos de sopro e instrumentos elétricos como a guitarra, foram adicionados ao ritmo. E foi do carimbó que surgiu a guitarrada, numa fusão com choro, cúmbia e jovem guarda, de onde, posteriormente, nasceu a lambada. Aldo Sena, Mestre Vieira e Curica, os Mestres da Guitarrada, foram os representantes da baladação cult que o estilo recebeu pelo Brasil. Chimbinha, guitarrista da Banda Calypso, é um seguidor do estilo da guitarrada e a adicionou junto ao calypso de sua banda. Os outros grandes nomes da atualidade são Pio Lobato e a banda La Pupuña.

Os elementos que se encontram na música, culinária, cheiros e cores formam uma Belém peculiar, de apelo sonoro irresistível, gosto único e cheiros exclusivos. E um passeio pelo Ver-o-Peso pode apresentar tudo isso.

VEJA AGORA LOCAIS PARA SE DIVERTIR EM BELÉM:

COMPRAS:

Shopping Pátio Belém

Endereço/Address:Tv.Padre Eutíquio,
1078 - Batista Campos
Fone: (91) 4008-5800





Castanheira Shopping Center

Endereço/Address: Rod. BR-316, S/N -
Castanheira
Fone: (91)4008-8100





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Endereço/Address: Av. Senador Lemos,
3143 - Sacramenta
Fone: (91) 3201-2000

Boulevard Shopping Belém
Endereço/Address: Av. Doca de Souza Franco
Umarizal






Comércio de Belém
Endereço: Ruas, Santo Antonio, Joao Alfredo, 13 de Maio, Manoel Barata, Campos Sales, Padre Eutiquio e transversais.






Av. Braz de Aguiar
A av. Braz de Aguiar e suas transversais é o paraíso de compras
da cidade de Belém, é a "Oscar Freire" de Belém.

Pra Dançar, Beber e Petiscar:

A Pororoca
Endereço/Address Av.Senador Lemos,
3316 - Sacramenta
Fone: (91) 3233-7631

African Bar
Endereço/Address:Praça Kennedy,2 - Reduto
Fone: (91) 3241-1085

Déja Vù
Endereço/Address:Av.Governador José Malcher,
333 - Nazaré
Fone: (91) 3224-2448

New York
Endereço/Address:Tv.Almirante Wandenkolk,
247 - Reduto
Fone: (91) 3225-1313

Órbita Beer
Endereço/Address: Rua Boaventura da Silva,
s/n - Umarizal
Fone: (91) 3222-6223

Parilla
Endereço/Address:Av.Serzedêlo Corrêa,
1075 - Batista Campos
Fone: (91) 3223-8482
Vegas
Endereço/Address: Av. Doca de Souza Franco
 entre Municipalidade e Senador Lemos.

Louvre
Endereço/Address: R. Gaspar Viana
Próx. a Doca.

Açaí Biruta
Endereço/Address: Rua Siqueira Mendes,
58 - Cidade Velha

Bar do Parque
Endereço/Address: Rua da Paz, s/n, Praça
da República - Campina
Fone: (91) 9147-0594

Bar Favela

Endereço/Address: Av. Conselheiro Furtado,
s/n - Cremação
Fone: (91)3223-1040

Blitz Bar e Boate Escape
Endereço/Address:Av.Senador Lemos,242
- Umarizal
Fone: (91) 3222-8287

Baú Bistrô

Endereço/Address:Tv.Dom Romualdo,579
- Umarizal
Fone: (91) 3222-4976

Boêmio Cervejaria

Endereço/Address:Av.Visconde de Souza
Franco,555 - Reduto
Fone: (91) 3224-0075 

Café com Arte
Endereço/Address:Tv.Rui Barbosa,1437 -
Nazaré
Fone: (91) 3224-8630

Casa do Gilson
Endereço/Address: Tv. Padre Eutíquio,
3172 - Condor
Fone: (91) 3272-7306

Cosa Nostra Caffé

Endereço/Address:Tv.Benjamin Constant,
1499 - Nazaré
Fone: (91) 3241-1068

Dom Spetto

Endereço/Address:Tv.Três de Maio,1736 -
Nazaré
Fone: (91) 3249-6247
Dom Viscondi

Endereço/Address: Av. Visconde de Souza
Franco,1032 - Umarizal
Fone: (91) 3252-5155

Malícia Pub

Endereço/Address:Tv.Rui Barbosa, 375 -
Reduto
Fone: (91) 3224-3801

Relicário Bar

Endereço/Address:Tv.Bejamin Constant,
1321 - Nazaré
Fone: (91) 3224-8815

Mormaço

Endereço/Address: Pass. Carneiro da Rocha,
s/n,ao lado do Mangal das Garças - Arsenal
Fone: (91) 3223-9892

Porto Solamar

Endereço/Address: Rua Djalma Dutra,s/n -
Telégrafo
Fone: (91) 3244-4158

Amazon Beer

Endereço/Address:Boulevard Castilho França,
galpão1,s/n - Campina
Fone: (91) 3212-5401

Rota 316

Endereço/Address: Rod, Br 316, Km 1, s/n
- Castanheira
Fone: (91)3295-7042

Trânsito

Endereço/Address: Av. Senador Lemos,
222 - Umarizal
Fone: (91) 3222-6541